De 31 de outubro a 12 de novembro de 2021, aconteceu, em Glasgow, na Escócia, um dos eventos mais importantes quando o assunto é combate às mudanças climáticas, a COP26.
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas - COP26, de 2021, foi um encontro internacional, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que debateu e estabeleceu metas e formas de controle para combater as mudanças climáticas. A 26ª edição do evento teve como principal objetivo garantir o compromisso dos países com as metas de redução de emissões de gases do efeito estufa. O Brasil foi um dos participantes.
Durante as conferências, participaram líderes mundiais, ministros, autoridades e demais interessados nas questões climáticas e seus prejuízos para o planeta. Nesta edição, 200 países estiveram presentes e apresentaram planos de corte de emissões até 2030, meta previamente acordada em 2015, na COP21, também conhecida como Acordo de Paris.
A ONU buscou o comprometimento e investimentos para combater as mudanças climáticas, visto que muitos países foram afetados pela pandemia da Covid-19. Hoje, é fato que as alterações no clima são a principal ameaça global. Esse apelo foi o principal foco para as nações e para os líderes mundiais.
O evento tratou o assunto com bastante seriedade, pois a ONU defende e acredita que, com comprometimento, ainda é possível evitar um cenário irreversível e atingir os objetivos traçados para um mundo mais sustentável.
Firmado na COP21, em 2015, o acordo foi assinado com o objetivo principal de reduzir o aquecimento global e as emissões de gases de efeito estufa, visando limitar o aumento das temperaturas globais abaixo de 2°C dos níveis pré-industriais, mas, de preferência, no limite de 1,5°C.
O acordo também prevê que os países continuem fazendo cortes maiores, até chegar a neutralidade nas emissões de carbono, em 2050.
A ONU já vem fazendo um alerta em relação às consequências causadas pelas ações que afetam o meio ambiente de forma negativa e que podem levar a eventos climáticos extremos, que comprometem a vida na Terra. Esses eventos foram apresentados no alarmante relatório da ONU, publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em agosto de 2021.
Todas essas ações estão sendo feitas para evitar uma possível catástrofe climática, que pode vir a se tornar irreversível. Por esse motivo, é de fundamental importância o debate e a execução das metas de combate às mudanças climáticas.
A Pragma participa intensamente da implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e está verdadeiramente conectada aos desafios globais para enfrentamento das mudanças climáticas e na luta coletiva para conter o aquecimento global.
Para contribuir com a implementação da logística reversa no Brasil, a Pragma criou o Programa Recupera, no qual assessoramos nossos parceiros na recuperação e destinação correta das embalagens pós-consumo, contribuindo para a mitigação de gases poluentes.
Somos a primeira iniciativa de logística reversa estruturante a ter operações em todos os estados da federação e no Distrito Federal.
Ao levar os materiais para reciclagem, há, por consequência, a mitigação de gases do efeito estufa, pois o material não é decomposto de forma exposta. A poluição dos solos, da água e do ar diminui, uma vez que a contaminação é reduzida.
O Recupera também promove ações que oportunizam um trabalho com maior qualidade e inclusão para as catadoras e catadores de materiais recicláveis, profissionais responsáveis pela coleta e separação adequada de 80% dos nossos resíduos.
Por meio de iniciativas como o Recupera, contribuímos para a destinação correta dos resíduos, evitando que os materiais venham parar em lixões a céu aberto ou nos oceanos, colaborando com a construção de um planeta mais sustentável.