A preocupação com a sustentabilidade nas empresas tem se tornado cada vez mais presente no Brasil e no mundo. Por um lado, há um aumento no número de consumidores atentos e engajados em adquirir produtos e serviços de marcas que não causem danos ao planeta. Por outro, existe uma movimentação significativa do mercado financeiro em investir em companhias comprometidas com práticas ambientais, sociais e de governança – conjunto que foi nomeado pela sigla ESG.
O Environmental, Social and Governance (ESG) ou, traduzindo, Ambiental, Social e Governança (ASG) nunca esteve tão vigente no dia a dia como agora. Além de responder às demandas crescentes da sociedade por práticas mais responsáveis, o ESG impulsiona as empresas a reformularem os seus princípios e objetivos em prol de um futuro mais resiliente e comprometido com a proteção do meio ambiente. Isso significa que o impacto positivo dessas ações atinge os negócios, a sociedade e o planeta.
O estudo “Iniciativas ESG Geram Valor?”, realizado pela Bain & Company, em parceria com a EcoVadis, com 100 mil companhias, mostrou que empresas que implementam iniciativas de ESG, como práticas para reduzir o carbono e melhorar a diversidade, equidade e inclusão, tiveram um maior desempenho financeiro. Ou seja, além de beneficiar o planeta e a sociedade, as organizações apresentaram um crescimento monetário e atraem investidores do mercado financeiro.
Ainda de acordo com o levantamento, empresas que usam energia renovável em maior escala têm margens Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization (EBITDA) ou, em português, Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, maiores. Companhias que realizam práticas ambientais, sociais e de governança em suas cadeias de suprimentos são mais lucrativas e possuem margens de três a quatro pontos percentuais acima das que não focam nas credenciais ESG.
As empresas que se preocupam com o meio ambiente estão no radar dos consumidores. Segundo a pesquisa mais recente da Union + Webster, 87% da população brasileira prefere adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis. Portanto, aspectos como não fazer testes em animais e ter selos de proteção ambiental são grandes motivadores de preferência ou admiração das pessoas por determinados fabricantes.
Um estudo do Institute for Business Value (IBM), com mais de 14 mil consumidores, em nove países, incluindo o Brasil, indicou que 71% dos entrevistados consideram as empresas ambientalmente sustentáveis mais atraentes para trabalhar. Isso pode ser justificado a partir do aumento de entendimento social sobre a importância de investir em sustentabilidade para reduzir danos ao meio ambiente.
A sustentabilidade promove o sentimento de orgulho nos integrantes de uma companhia, de acordo com o levantamento "A Call for Accountability and Action", feito pela Deloitte. Afinal, fazer mudanças na organização e na rotina da companhia demanda o empenho dos colaboradores para dar certo. As empresas sustentáveis pensam no bem-estar e no desenvolvimento de todos que compõem a equipe, por isso têm mais chances de serem bem-vistas por quem está dentro e fora da companhia.
Vale lembrar, ainda, que iniciativas como usar menos papel e priorizar os conteúdos digitais, apagar as luzes ao sair, usar copos reutilizáveis no lugar dos descartáveis e evitar desperdícios, em geral, são ações que incentivam todos os membros da empresa a fazerem sua parte em prol do meio ambiente e agirem como grupo. É mais do que apenas cumprir regras, é pensar no agora e no amanhã.
De acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), houve um aumento de 74% no número de fundos de ações que se enquadram na temática sustentabilidade e de governança corporativa. Ou seja, empresas que prezam por práticas ligadas à sustentabilidade têm mais chances de fecharem negócios.
As estimativas para o futuro também são promissoras. Segundo o relatório ESG Radar 2023, os investimentos na pauta ESG devem alcançar a marca de US$53 trilhões, em torno de R$273 milhões, nos próximos dois anos. A pesquisa ainda afirma que 90% dos 2.500 executivos de grandes empresas concordam que investir em ESG é positivo.
O principal benefício: proporcionar conscientização para reduzir a poluição, a degradação de ecossistemas e colaborar para o enfrentamento às mudanças climáticas.
A Pragma, por exemplo, oferece o Programa Recupera, responsável pela recuperação de mais de 250 mil toneladas de resíduos destinados à reciclagem, desde 2019. Com esta quantidade de recuperação de embalagens pela iniciativa, estima-se que 131,3 mil toneladas de emissões de CO₂ foram mitigadas, além de ter ocasionado a economia de cerca de 2,3 bilhões de litros de água, 36,9 mil toneladas de petróleo, 740,9 milhões de kWh de energia, entre vários outros ganhos. O programa oportuniza às empresas uma prática sustentável para, por meio da logística reversa, colaborar com a construção de um planeta sustentável.
Agora que você já sabe quais são os benefícios de investir em sustentabilidade nas empresas, que tal aderir a essas práticas na sua companhia?
Saiba mais sobre o Programa Recupera